quarta-feira, 27 de março de 2013

"Fogo que arde sem se ver(...)". E queima.

Poderia ter sido só um beijo, poderia ter sido apenas um erro, sabe, essas coisas de impulso da gente? Então, mas não foi, no outro dia queria de novo desfrutar daquele erro.
Talvez brincar com fogo de vez em quando é mais excitante.
"Só não se queime moça, cuidado"!

Mas enquanto você não se queima, brincar com fogo fica aparentemente menos perigoso, eis o grande perigo...aparentemente...desconhecer limites é sempre um grande risco.

"Ela adora desafios. Odiava limites. Ops!Risco ao quadrado."

Por outro lado, adorava sentir que estava com o controle, não tanto da situação, mas de si mesma.

"Perder meu auto-controle é afundar em um mar de sentimentos e fraquezas, é tornar-se uma vítima declarada da paixão...e do seu olhar..."

Aquele olhar...ela lembrava-se vagamente de, há alguns anos, ter cruzado com aquele olhar em algum lugar que lhe fugia da memória, uma situação insignificante que só relembrou quando seus olhos novamente cruzaram com os dele.

"Droga! Desde quando me interesso por qualquer tipo de olhar?"

Era uma faísca de fogo.

Ele poderia não ter ligado nas duas semanas que se sucederam, ela talvez ficaria com raiva, todos fazem isso, ela ficaria aliviada talvez..."mais um, menos um..."

Mas ele insistia, insistia em prendê-la com seu olhar, insistia em encantá-la, mesmo sem querer, mesmo sem perceber, naquele jogo de resistência, de limites, de desejo, de sorrisos...sorriso este, que ela poderia até pagar pra ter sempre por perto.
Nesse ponto ela já não sabia o que mais lhe prendia naquela brincadeira: o olhar dele, o sorriso, ou o desafio de saber até onde ela conseguiria ir sem se queimar...

"Queimaduras de primeiro, segundo ou terceiro grau?"

domingo, 24 de março de 2013

Você sabe?

Sabe...Não, eu não sei.
Ninguém sabe.
As pessoas perguntam como você está, mas ninguém quer saber, realmente.
Se você responder o quão está feliz, pode gerar inveja; se responder que está um pouco triste, será maçante.
Ninguém quer saber.
Vivemos nesse mundo, em que já não é tão importante saber.
Saber como foi seu dia, saber se precisa de ajuda, saber se precisa de um abraço.
Será que um dia alguém quis saber?!
É muito mais prático, eu pergunto: "Tudo bem?", e você me responde:"Tudo ótimo".Ponto.Perfeito.Pra quê mais não é,?
E assim vamos vivendo cada dia mais um distante do outro...nesse mundo carente de companheirismo...!